Pacientes com dermatite atópica são mais suscetíveis ao desenvolvimento de doença inflamatória intestinal

Estudos recentes indicaram que a dermatite atópica (DA) pode aumentar significativamente o risco de desenvolvimento de doença inflamatória intestinal (DII). Indivíduos com DA também têm maior risco de serem diagnosticados com subtipos de DII, incluindo a doença de Crohn e a colite ulcerativa.

Diante dessas informações, Marie Bosslett, editora assistente do Dermatology Times apresentou uma revisão (dezembro, 2024) focada exclusivamente em estudos de coorte e caso-controle, o que a distingue de revisões sistemáticas anteriores sobre as duas condições.

Foram realizadas buscas abrangentes em bases de dados como PubMed, CENTRAL, Embase, Scopus, Web of Science e Google Scholar para identificar estudos relevantes, sem restrições quanto às datas de publicação, mas apenas estudos que reportaram associações ajustadas por multivariáveis foram incluídos.

De 1778 artigos iniciais, 8 estudos retrospectivos foram selecionados, representando 61.190.816 participantes de populações adulta e pediátrica. Esses estudos demonstraram um aumento significativo no risco de desenvolver DII em indivíduos com DA, com razões de chances (OR) de 1,37 (IC 95%: 1,31–1,43), indicando um aumento de risco de 31% a 43%. Especificamente, o risco de doença de Crohn estava elevado (OR: 1,51, IC 95%: 1,31–1,76), enquanto o risco para colite ulcerativa também foi mais alto (OR: 1,33, IC 95%: 1,13–1,56), correspondendo a um aumento de 51% no risco para a doença de Crohn e 33% para a colite ulcerativa.

A análise de sensibilidade mostrou resultados estáveis, com a razão de chances para DII variando de 1,34 a 1,44, e para a doença de Crohn e colite ulcerativa, as razões de chances variaram de 1,46 a 1,58 e de 1,24 a 1,37, respectivamente, confirmando a robustez dos achados. Análises adicionais revelaram correlações significativas com asma e outras alergias, particularmente na população pediátrica, onde a DA aumentou o risco de doença de Crohn. No entanto, não foi observada associação para colite ulcerativa em crianças.

Dessa forma, recomenda-se que indivíduos com DA sejam monitorados de perto quanto a sintomas gastrointestinais, com intervenções oportunas para mitigar o risco de DII.

 

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Avaliação do risco de câncer em uma coorte de 25.008 pacientes com vitiligo: insights de um estudo populacional

Embora seja uma condição dermatológica bem conhecida, a relação entre vitiligo e o risco de câncer tem sido objeto de controvérsia entre pesquisadores ao longo dos anos. Um estudo publicado no JAAD (dezembro, 2024) por Schonmann et al., analisou mais de 25 mil pacientes com vitiligo e buscou responder essa pergunta importante, trazendo mais clareza sobre o risco de câncer nesses indivíduos.

O estudo e seus resultados
Realizado com uma grande coorte de pacientes (25.008 com vitiligo e 245.550 controles sem a condição), o estudo utilizou dados do banco de dados dos Serviços de Saúde Clalit, coletados entre os anos de 2000 e 2023. A análise foi baseada em um modelo de estudo de coorte, que permitiu calcular as taxas de incidência de câncer e identificar qualquer diferença entre os pacientes com e sem vitiligo.

Os resultados mostraram que a incidência de câncer entre os pacientes com vitiligo não foi superior à da população geral. Para ser mais preciso, os pesquisadores observaram 499 casos de câncer por 100.000 anos-pessoa em pacientes com vitiligo, comparado a 487 casos entre os controles. O risco ajustado (HR) para os pacientes com vitiligo foi de 1,00, o que significa que não houve aumento significativo no risco de câncer para esses indivíduos (p=0,999).

Redução do risco para certos tipos de câncer
Embora o estudo não tenha encontrado uma taxa global elevada de câncer entre os pacientes com vitiligo, ele revelou uma redução significativa no risco para alguns tipos específicos de câncer. Por exemplo, pacientes com vitiligo apresentaram um risco 30% menor de desenvolver melanoma (HR ajustado 0,70), 27% menor para câncer de pulmão (HR ajustado 0,73) e 30% menor para câncer de bexiga (HR ajustado 0,70).

Limitações do estudo
Como todo estudo, esta pesquisa tem algumas limitações. A análise secundária envolveu múltiplas comparações, o que pode ter influenciado os resultados, e os dados foram coletados de uma população específica, o que pode não ser totalmente representativo de outras populações ao redor do mundo.

Conclusão: o que isso significa para pacientes com vitiligo?
Com base nesse estudo, pode-se concluir que pacientes com vitiligo não apresentam um risco elevado de câncer em geral, e, portanto, a triagem para câncer nesses pacientes deve seguir as mesmas orientações dadas à população em geral.

Leia aqui o artigo na íntegra
https://www.jaad.org/article/S0190-9622(24)03284-5/abstract

 

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Explorando profundamente o diagnóstico e a triagem do melanoma

Segundo E. Soura e A. Stratigos – em editorial publicado em outubro deste ano no JEADV – apesar de o diagnóstico de melanoma ter passado por mudanças importantes nos últimos anos, surge uma nova questão: essas mudanças realmente melhoraram os desfechos e a sobrevivência dos pacientes? Infelizmente, essa resposta não é tão simples.

A iniciativa de Schleswig-Holstein, na Alemanha, trouxe resultados mistos. Cerca de 360.000 pessoas foram rastreadas, com 90% dos melanomas detectados com espessura menor que 1 mm. Cinco anos após o rastreamento de 12 meses, a mortalidade por melanoma parecia ter diminuído naquela região, mas em áreas adjacentes nada mudou. Contudo, essa redução inicial na mortalidade não se manteve, e dois anos depois as taxas retornaram ao nível anterior. O U.S. Preventive Services Task Force atualizou as evidências sobre prevenção e rastreamento do melanoma, não encontrando benefícios claros para a sobrevivência, embora não tenha identificado danos significativos para os pacientes. Em geral, o rastreamento foi associado ao diagnóstico de lesões mais finas. Um estudo comparando pacientes rastreados e não rastreados mostrou que os rastreados tinham mais chances de serem diagnosticados com melanoma in situ (MIS) ou melanomas finos (≤1 mm).

O sobrediagnóstico não é novo na epidemiologia do câncer. Uma meta-análise recente indicou que até 27% e 17% dos casos de câncer de mama e de ovário, respectivamente, podem ser sobrediagnosticados. Além disso, para cada vida salva no rastreamento do câncer de mama, há 136 falsos positivos, 21 biópsias desnecessárias e 3 sobrediagnósticos. Cânceres de pulmão, fígado, mama, ovário e próstata foram discutidos nesses dados, mas o melanoma ficou de fora por falta de dados epidemiológicos robustos. Sem ensaios clínicos randomizados para melanoma, ainda não é possível quantificar os resultados do rastreamento para câncer de pele de forma eficaz.

No caso do melanoma, faltam diretrizes oficiais sobre quem deve ser rastreado e com que frequência. Um estudo recente mostrou que dermatologistas são os segundos especialistas mais visitados em 24 meses e os principais para cânceres de pele na Europa. A verificação de nevos ou rastreamento de câncer de pele é o motivo mais comum para visitas ao dermatologista. Na iniciativa Schleswig-Holstein, 620 pessoas precisaram ser rastreadas para detectar 1 melanoma. Esses dados, sustentados por outros estudos, indicam que o rastreamento populacional não é eficaz. Esses resultados podem ser enviesados, pois pessoas que buscam rastreamento são, em geral, mais preocupadas com a saúde. Um estudo recente mostrou que pacientes com MIS primário têm melhor sobrevida que a população geral, indicando que os programas de rastreamento talvez não atinjam quem mais precisa. O mesmo estudo mostrou que pacientes acima de 80 anos têm maior risco de morte específica por melanoma comparados aos de 60 a 69 anos (7,4% vs. 1,4%). Em homens com 65 anos ou mais, pode ser necessário até 20 excisões para encontrar um melanoma; em homens de 20 a 49 anos, esse número sobe para mais de 50. Um consenso recente apoia uma abordagem de rastreamento estratificada por risco.

E o rastreamento do câncer de pele pode melhorar os resultados sem causar danos? Ensaios clínicos de alta qualidade são necessários para gerar dados sólidos sobre o sobrediagnóstico de cânceres de pele, o potencial maligno de melanomas in situ e a estratificação de risco apropriada para melanomas finos. Criar registros abrangentes de melanoma, incluindo abordagens de tratamento e eficácia, ajudaria a entender melhor o comportamento desses tumores. Painéis de especialistas também poderiam desenhar programas de rastreamento realistas para grupos de alto risco e intervalos de rastreamento personalizados para cada paciente. O rastreamento do melanoma é essencial, mas, como em outros cânceres, ajustes baseados em dados científicos são necessários para otimizar os resultados para pacientes, sistemas de saúde e médicos.

Leia aqui o artigo na íntegra
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/jdv.20227

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Quais são os perfis de suscetibilidade antimicrobiana das cepas de Staphylococcus aureus isoladas de pessoas com dermatite atópica? Esse foi o questionamento feito por Jiménez IG et al. em uma revisão sistemática e metanálise de 61 estudos, publicada no JAMA Dermatology (setembro, 2024).

Os estudos foram incluídos caso relatassem perfis de suscetibilidade a antibióticos de um ou mais isolados cutâneos de S aureus de indivíduos com dermatite atópica. O objetivo era determinar a suscetibilidade antimicrobiana do S aureus de indivíduos com dermatite atópica e analisar diferenças de acordo com o nível de renda do país de origem e o período de coleta de dados.
Sessenta e um estudos relataram 4.091 isolados de S aureus de indivíduos com dermatite atópica. Para 4 dos 11 antibióticos comumente usados ​​(36,4%), a suscetibilidade antimicrobiana foi de 85% ou menos, inclusive para meticilina, eritromicina, ácido fusídico e clindamicina. A maioria dos estudos (46; 75,4%) foi realizada em países de alta renda.
De acordo com os autores, a susceptibilidade antimicrobiana à eritromicina, meticilina, trimetoprima e sulfametoxazol foi significativamente menor nos países de rendimento médio-baixo e nos países de rendimento médio-alto.

Conclusão
Dessa forma, a suscetibilidade antimicrobiana do S aureus a β-lactâmicos, eritromicina, clindamicina e ácido fusídico pode ser subótima para uso empírico em pacientes com dermatite atópica. Foram encontradas diferenças significativas nos padrões de susceptibilidade aos antimicrobianos entre países de alta renda comparados com  países de renda media-baixa e  países de  renda media-alta para alguns antibióticos.

Leia aqui o artigo na íntegra
https://jamanetwork.com/journals/jamadermatology/article-abstract/2823597

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XLII RADLA
REUNIÃO ANUAL DOS DERMATOLOGISTAS LATINO-AMERICANOS 3 a 6 de maio de 2025 – Punta del Este, Uruguai.

radla2025.org

A RADLA (Reunião Anual de Dermatologistas Latino-Americanos) tem como uma de suas características, o incentivo à participação de médicos dermatologistas jovens (até 5 anos do término da residência).

Em 2025 o evento terá sua XLII edição e será realizado do dia 3 a 6 de maio de 2025, em Punta del Este, Uruguai.

Como forma de viabilizar a maior participação de jovens dermatologistas, são destinadas becas para incentivo. O Brasil será contemplado com 30 bolsas.

A bolsa contempla os seguintes itens:
– Inscrição
– Hospedagem

Para concorrer a bolsa você deverá enviar:
– PRIMEIRA ETAPA,
– Enviar o resumo em português (word) para o e-mail – administracao@radlabrasil.com

Escolher entre as categorias dos trabalhos:
– Mini-caso,
– Trabalhos de investigação
– Dermatologista Jovem (até 5 anos de conclusão da Residência) e deverá ser trabalho de investigação.

AUTORES E APRESENTADOR
Serão aceitos um autor/apresentador principal e até quatro coautores.
É necessário incluir o nome completo dos autores, definir o apresentador, a ordem do
coautores e indicar a instituição à qual cada um deles pertence no momento da preparação
do trabalho.
Cada autor principal só poderá inscrever 2 mini casos, 1 trabalho de pesquisa científica e 1 trabalho
como um jovem dermatologista. Aqueles que atingirem esse número, só poderá constar como em outros trabalhos como coautores.


ESTRUTURA GERAL PARA ENVIO

TÍTULO
O título do trabalho deve ser objetivo e transmitir o conteúdo do trabalho. Deverá ser omitidas
informações institucionais e de autoria, a fim de garantir o anonimato durante a avaliação.
O título não deve conter abreviaturas não padronizadas na literatura dermatológica.
O título não deve exceder 200 caracteres.
Importante: A identidade do autor ou Serviço em qualquer parte do corpo do texto implicará na desclassificação do trabalho.


CORPO DO TEXTO

O corpo do texto deverá ser estruturado conforme as normas da respectiva categoria e ter um máximo de 5.000 caracteres (incluindo espaços e sinais de pontuação)


CONTEÚDO

Mini-caso/mini-comunicação/e-poster deve constar: fundamentos, motivo da apresentação, relato do caso e discussão.
Trabalho de investigação deve constar: fundamentos, objetivos, métodos, resultado e conclusões.
Dermatologista Jovem – Deve constar fundamentos, objetivos, métodos, resultados e conclusões


REFERÊNCIAS

O número máximo de referências é 8 e elas serão incluídas de acordo com o exemplo: Zanuncio VV. et al.
Retículo-histiocitose congênita auto-cicatrizante. AAD. 2018; 88:1001-3.
A adequação e atualização das referências estarão sujeitas à pontuação


PRAZO PARA ENVIO

01/outubro a 22/novembro/2024
Enviar para e-mail: administracao@radlabrasil.com


RESULTADO

Será divulgado até o dia 15/12/2024

 

COMITÊ RADLA BRASIL

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O Brasil ocupa a segunda posição mundial em número de intervenções cirúrgicas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Dados do Portal da Transparência do governo de São Paulo indicam que, só no estado, foram realizadas mais de 745 mil cirurgias eletivas ao longo de 2023. Esse número inclui procedimentos de alta e média complexidade, abrangendo tanto intervenções estéticas quanto reparadoras.
Dessa forma, já sabemos há muito tempo que a dermatologia cosmética é um campo em crescimento. E para ajudar os pacientes a alcançar os resultados estéticos desejados, os dermatologistas utilizam suas próprias percepções, padrões de beleza atuais e observação manual, sendo propensos à subjetividade.
À luz desses desafios, há um interesse crescente no papel potencial da inteligência artificial (IA) na dermatologia cosmética, para que esta forneça recomendações objetivas baseadas em dados tanto para dermatologistas quanto para pacientes.
Novas implicações da IA na dermatologia cosmética
Um artigo publicado em agosto no Journal of Cosmetic Dermatology (JCD), por Kania BA et al., teve como objetivo compor uma revisão unificada que ilustrasse as várias facetas da IA e formular uma hipótese sobre as novas implicações da tecnologia especificamente na dermatologia cosmética.
Para isso, os autores realizaram uma busca abrangente no PubMed a fim de reunir todo o material publicado relacionado às implicações atuais da IA ​​na medicina, focando especificamente na área dermatológica. Foram analisados 53 artigos acadêmicos utilizando palavras-chave como “dermatologia cosmética” e “inteligência artificial”. Desses, 33 foram selecionados, oferecendo definições para os termos-chave e compondo uma revisão unificada que ilustra as diversas facetas da IA.
E qual o papel da IA neste cenário?
Na dermatologia, a IA tem demonstrado uma precisão superior à dos dermatologistas no diagnóstico e classificação de imagens de melanoma. Ainda, o papel da IA está se expandindo além da dermatologia médica devido à crescente demanda por tratamentos cosméticos.
“Integrar a IA na dermatologia cosmética pode oferecer uma abordagem objetiva mais personalizada para procedimentos estéticos. Como algumas condições dermatológicas podem se apresentar de forma semelhante, a IA pode analisar imagens de um banco de dados para reduzir o erro humano. Isso permitirá que os dermatologistas tomem decisões baseadas em dados, prevejam resultados de tratamento e personalizem planos de tratamento para atender melhor às necessidades e expectativas do paciente.”
A conclusão dos autores
A integração da inteligência artificial na dermatologia cosmética aponta para um futuro promissor, permitindo a análise de grandes volumes de dados e proporcionando uma experiência personalizada para o paciente. Ao incorporar a IA na dermatologia cosmética, surge a oportunidade de equilibrar decisões baseadas em evidências com o toque artístico e humano dos dermatologistas cosméticos.
Leia aqui o artigo na íntegra

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Uso a longo prazo de corticosteróides orais e resultados de segurança para pacientes com dermatite atópica

Qual a duração do uso de corticosteroides orais associada a efeitos adversos em pacientes adultos com dermatite atópica (DA)? Esse foi o questionamento feito por pesquisadores do Reino Unido, Canadá e da Coreia do Sul em um estudo de caso-controle publicado no JAMA Network (julho, 2024).

 

Dos 1.025.270 pacientes com DA, 1.64.809 casos (idade média [DP], 39,4 [14,8]; 56,9% mulheres) foram pareados com 328.303 controles (idade média [DP], 39,3 [14,7]; 56,9 % mulheres) para sexo, idade, data de entrada na coorte, duração do acompanhamento e gravidade da DA. Um total de 5.533 casos (3,4%) e 1.0.561 controles (3,2%) foram expostos a corticosteróides orais por mais de 30 dias, enquanto 684 casos (0,4%) e 1.153 controles (0,4%) foram expostos a corticosteróides orais por mais de 30 dias. 90 dias.

No geral, não houve risco aumentado de eventos adversos com o uso dos medicamentos por mais de 30 dias (odds ratio ajustado [AOR], 1,00; IC 95%, 0,97-1,04), enquanto o risco foi ligeiramente maior com o uso de corticosteroides orais para mais de 90 dias (AOR, 1,11; IC 95%, 1,01-1,23).

 

Principais resultados e medidas

Foram utilizadas análises de regressão logística condicional multivariada para medir o risco de 11 resultados individuais (osteoporose, fratura, diabetes tipo 2, hiperlipidemia, hipertensão, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, necrose avascular, catarata ou glaucoma) como o resultado composto, controlando possíveis fatores de confusão. Os autores também classificaram o resultado composto em resultados individuais para avaliar o risco específico de eventos adversos.

 

Segundo os autores, pesquisas futuras devem ser realizadas para elucidar completamente os achados observados.

 

Leia aqui o artigo na íntegra

https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2821349?resultClick=3

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As queratoses actínicas são lesões cutâneas comuns, geralmente consideradas pré-cancerosas ou histologicamente como carcinoma espinocelular in situ. Hiperceratóticas, surgem em áreas da pele cronicamente expostas ao sol, como face, couro cabeludo, pescoço e extremidades.

Risco de progressão das QA para CEC e CBC

Qualquer lesão única de QA possui três resultados possíveis: permanecer estável, regredir e resolver espontaneamente ou transformar-se em carcinoma de queratinócitos (câncer de pele não melanoma), especialmente carcinoma espinocelular (CEC). As taxas de regressão e progressão variam amplamente de acordo com diferentes estudos.

Um estudo de 2009 identificou 7.784 lesões de QA na face e nas orelhas de 169 indivíduos em uma população de alto risco, descobrindo que quase 65% dos CECs primários e 36% dos carcinomas basocelulares (CBCs) primários surgiram de lesões de QA.

“O risco de progressão de QA para CEC é baixo, com taxas de progressão calculadas entre 0% e 0,075% por lesão-ano, com risco de até 0,53% por lesão em pacientes com história de carcinoma de queratinócitos. Se múltiplas lesões de QA (>5) estiverem presentes e acompanhadas por sinais de dano actínico crônico ou cancerização de campo, o risco de conversão maligna aumenta rapidamente.”

 

Fatores de risco

Segundo os autores, pacientes imunocomprometidos apresentam um risco maior de desenvolver QA, incluindo receptores de transplantes de órgãos que tomam medicamentos imunossupressores (que têm até 250 vezes mais probabilidade de desenvolver QA), além dos pacientes com sistema imunológico enfraquecido causado pela doença.

Homens com idade avançada (acima de 70 anos), pele Fitzpatrick tipos I e II, calvície severa, enrugamento da pele e alta tendência a queimaduras solares estão significativamente associados a danos actínicos extensos. A QA também tem sido associada à exposição a metais pesados e a certos tipos de papilomavírus humano (HPV).

 

O que os autores concluíram

A queratose actínica na pele danificada pelo sol é um indicador importante de risco aumentado para o câncer cutâneo. Dessa forma, é preciso ampliar (e melhorar) a educação sobre proteção solar e a intervenção precoce para reduzir as alterações malignas no campo cancerizado. A deteção precoce do carcinoma espinocelular (CEC) pode reduzir a incidência e o impacto do câncer cutâneo, além de levar a uma reduções de custos.

 

TAKEAWAY MESSAGE:

Múltiplas lesões e a cancerização de campo devem ser tratadas eficientemente com produtos tópicos, mas até o momento não há evidências sobre quais lesões irão regredir. Para os autores, deve-se ponderar o equilíbrio entre a tolerabilidade do tratamento e a eficácia.

 

 Leia aqui o artigo na íntegra

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/jdv.19559

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A partir desta questão, Paller et al. (JAMA Dermatology, abril 2024) realizaram um estudo transversal com 1.671 crianças (57,9% do sexo feminino; idade média [DP], 13,7 [2,7] anos), conduzido em 32 centros de dermatologia pediátrica nos Estados Unidos e Canadá, de 14 de novembro de 2018 a 17 de novembro de 2021.

Um total de 56,4% dos participantes relatou alta visibilidade da doença e 50,5% apresentaram gravidade moderada.

Resultados

Entre as crianças com doenças cutâneas crônicas – predominantemente acne, dermatite atópica, alopecia areata e vitiligo – apenas 27,0% tiveram escores T inferiores a 40 (estigma mínimo ou nenhum estigma) e 43,8% tiveram estigma ao menos moderado (escore T ≥45) em comparação com crianças com uma série de doenças crônicas.

Os escores de estigma correlacionaram-se fortemente com qualidade de vida reduzida (Spearman ρ = 0,73), depressão (ρ = 0,61), ansiedade (ρ = 0,54) e relacionamentos ruins com colegas (ρ = −0,49). No geral, 29,4% dos pais estavam cientes do bullying contra seus filhos, fortemente associado ao estigma (Cohen d = −0,79, com crianças que não foram vítimas de bullying apresentando níveis mais baixos de estigma). As meninas relataram mais estigma que os meninos (Cohen d = 0,26).

Crianças com hiperidrose e hidradenite supurativa tinham maior probabilidade de apresentar depressão e ansiedade.

Achados importantes

Dentre os achados do estudo, o estigma foi um importante fator associado à qualidade de vida e foi correlacionado com a depressão. As pontuações do estigma diferiram com base no nível de gravidade e visibilidade.

 Para concluir

Segundo os autores, os resultados deste estudo sugerem que a avaliação médica da gravidade e visibilidade da doença é insuficiente para avaliar o impacto da doença no paciente/cuidador. Assim, identificar a estigmatização (incluindo o bullying) e acompanhar a melhoria através de intervenções médicas e psicossociais pode ser um papel fundamental para os profissionais.

Leia aqui o artigo na íntegra https://jamanetwork.com/journals/jamadermatology/article-abstract/2817886

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Recomendações de especialistas sobre o uso de terapêutica tópica para vitiligo em pacientes pediátricos, adolescentes e adultos jovens

Um artigo publicado no JAMA Dermatology (março, 2024) por Renert-Yuval et al. buscou desenvolver um consenso sobre o diagnóstico e tratamento do vitiligo em pacientes jovens com base em recomendações de especialistas.

Dessa forma, os autores realizaram uma revisão da literatura utilizando artigos que atendessem aos critérios de inclusão: publicados em inglês, contendo dados primários (incluindo meta-análises) e dados específicos da pediatria, e análise de seis ou mais pacientes.

Na pesquisa foram incluídos trabalhos sobre corticosteroides tópicos e/ou inibidores tópicos de calcineurina (n = 50), inibidores tópicos de Janus quinase (n = 5), pseudocatalase (n = 2) e microdermoabrasão (n = 2).

Os artigos foram classificados pelos critérios da Taxonomia de Força de Recomendação e pelos Níveis de Evidência e Graus de Recomendação do Oxford Centre for Evidence-based Medicine. Os pesquisadores analisaram as questões por meio de videoconferência, em maio de 2022, e após um mês participaram de um inquérito on-line documentando o nível de concordância com as afirmações formadas, utilizando uma escala Likert de 5 pontos.

 

Foram realizadas, então, 42 recomendações sobre o diagnóstico de vitiligo e terapêutica tópica ideal, com 33 recomendações obtendo uma concordância composta de 70% ou mais e uma concordância forte. Após a análise, os autores concluíram que os inibidores tópicos de calcineurina, corticosteroides tópicos e inibidores tópicos de Janus quinase são uma terapêutica eficaz para o vitiligo em pacientes pediátricos, adolescentes e adultos jovens, sinalizando as decisões específicas sobre a escolha do agente com base em fatores como localização, área de superfície corporal e idade.

 

Leia aqui o artigo na íntegra https://jamanetwork.com/journals/jamadermatology/article-abstract/2815807

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