Um estudo randomizado de fase 2, publicado por VanderWalde et al. na Nature Medicine (agosto, 2023), demonstrou que o ipilimumabe em combinação com o nivolumabe pode ser uma terapia de segunda linha eficaz em pacientes com melanoma metastático refratário ao bloqueio PD-1.
Os pesquisadores incluíram 91 pacientes com melanoma metastático refratário, que já tinham sido tratados com um inibidor PD-1 e não tinham recebido um inibidor CTLA-4. Desses, 68 pacientes foram distribuídos aleatoriamente para receber ipilimumabe + nivolumabe e 23 pacientes para receber apenas ipilimumabe.
“Neste estudo, o bloqueio da proteína 4 dos linfócitos T citotóxicos (CTLA-4) com continuação do bloqueio da proteína 1 de morte programada (PD-1) em pacientes com melanoma metastático que receberam anti-PD-1 de primeira linha ou a terapia contra o ligante 1 da morte celular programada 1 e cujos tumores progrediram foi testada em comparação com o bloqueio de CTLA-4 sozinho.”
Segundo os autores, a combinação de nivolumabe e ipilimumabe resultou em uma melhora estatisticamente significativa (37%) na sobrevida livre de progressão em relação ao ipilimumabe (taxa de risco = 0,63, intervalo de confiança (IC) de 90% = 0,41–0,97, P unilateral = 0,04). As taxas de resposta objetiva foram de 28% (IC de 90% = 19–38%) e 9% (IC de 90% = 2–25%), respectivamente (P unilateral = 0,05).
Estas descobertas demonstraram que a terapia combinada pode prolongar a sobrevida livre de progressão e ajudar os pacientes a superar a resistência a imunoterapias anteriores.
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