A pandemia de Covid-19 causou assombro, gerando uma crise de saúde mundial. Entretanto, uma outra ameaça, já sinalizada por especialistas, está à espreita há anos.
Um artigo de revisão, publicado em fevereiro no JAAD, busca ampliar a conscientização sobre a crise iminente da resistência antimicrobiana (RAM) e revisar as preocupações relacionadas a patógenos relevantes para a dermatologia.
Os antibióticos são frequentemente usados para tratamentos prolongados de infecções de pele e tecidos moles e condições inflamatórias cutâneas comuns, aumentando o risco de alteração do microbioma e efeitos adversos. Segundo os autores, as diretrizes de tratamento dermatológico emitidas por painéis de especialistas nas últimas duas décadas ressaltam consistentemente a necessidade do uso criterioso de antibióticos.
Assim, no tratamento de infecções da pele e tecidos moles (IPTM), “os dermatologistas devem aderir às diretrizes de doenças infecciosas baseadas em evidências para a seleção apropriada de antibióticos, bem como estar cientes dos padrões de resistência local para os principais patógenos”.
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