Geralmente, as doenças de pele nos pacientes transgênero são subdiagnosticadas e não reconhecidas em sua totalidade, o que pode desencadear prejuízos à saúde da pessoa – incluindo sua saúde mental. Considerando esses pontos, um artigo publicado na Endocrinology & Metabolism Clinics of North America elaborou uma revisão das apresentações clínicas, diagnóstico e tratamento das doenças de pele mais comuns neste grupo.
Pessoas transgênero, particularmente as que recebem hormônio de afirmação de gênero e/ou se submetem a tratamentos cirúrgicos, podem enfrentar alguns problemas dermatológicos específicos. Além dos problemas particulares que enfrentam devido à insatisfação com sua imagem corporal – como depressão e ansiedade – os pacientes transgênero ainda passam por algumas barreiras durante o atendimento. Dessa forma, segundo o artigo, “é importante que os médicos que cuidam de pessoas trans reconheçam e abordem as condições dermatológicas comuns relevantes para os tratamentos de afirmação de gênero”. Para homens trans, as condições comuns incluem acne vulgar e queda de cabelo; para mulheres trans hirsutismo, pseudofoliculite da barba e melasma. Também devem ser considerados queloides pós-procedimento e complicações resultantes de injeções de preenchimento. A fim de melhorar os resultados clínicos gerais dos pacientes, os aspectos únicos da saúde da pele das pessoas trans devem ser considerados no contexto de cuidados multidisciplinares de afirmação de gênero.
Leia aqui o artigo completo: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6497076/